segunda-feira, 3 de junho de 2013

A Convulsão social é um ciclo vicioso?

Cheguei a casa de madrugada e apetecia-me divagar. Não tinha assunto ou tema que despertasse interesse geral, fui então a um site de notícias, e deparei-me com o seguinte título: "Portugal em risco de convulsão social". É isto. Mas, ao mesmo tempo, pergunto-me "É realmente novidade... ou só agora é que alguém reparou que o país está em risco?". Penso eu, na minha pura insignificância, que isto será devido à enorme crise que nos acompanha nos últimos anos, desde que o Sr. José Sócrates assumiu o cargo de Primeiro-Ministro. Lembro-me, no dia das eleições, de pedir à minha avó para não votar nesse senhor, pois não me inspirava confiança. Não inspirava confiança a uma criança que nada percebia de política, e que, como se costuma dizer, "acertou na muche"! Dizia eu que o risco de convulsão social que Portugal leva consigo, se devia à crise que atravessa. Desde o aumento do desemprego à deterioração das condições de vida dos portugueses, que não é a mesma desde 2005, ano em que Portugal passou a ser governado pelo Sr. Não Confiável. A tensão social afeta grande parte dos portugueses, o que os leva a tornarem-se mais violentos. Numa perspetiva banal, isto será bom para Portugal. Não que os confrontos tragam paz e Amor às ruas. Mas então porquê? Porque é uma maneira de criar postos de trabalho e, consequentemente, diminuir o desemprego. Se há tensão social, há certamente tensão a nível pessoal. Resultado: consultar um psicólogo. Visto que grande percentagem da população atravessa esta "convulsão social", vários psicólogos serão necessários. Há, então, necessidade de formar mais jovens em psicologia, e de os inserir rapidamente no mercado de trabalho. Quanto aos confrontos violentos, mais assaltos e guerras existirão, o que leva à necessidade de, mais uma vez, criar novos postos de trabalho: mais policiamento terá que andar nas ruas, mais militares terão que ser recrutados, mais médicos e enfermeiros terão que ser formados...
O problema é: havendo necessidade de criar novos postos de trabalho, o desemprego vai diminuir, as condições de vida dos portugueses vai melhorar, a crise económica acabará por desaparecer... e lá ficam os psicólogos, os polícias, os tropas, os médicos e todos aqueles postos de trabalho, criados no auge da crise, em risco. E voltamos ao início. A conclusão a que chego é que, como tudo na vida, a crise trata-se de um ciclo vicioso!

sexta-feira, 19 de abril de 2013

Facebook... Vale a pena ser diferente?


Estou a pensar apagar e deixar de usar o Facebook. Não significa que me torne anti-social, pelo contrário... deixaria de me relacionar virtualmente para passar a relacionar-me na única realidade existente: estar, falar, conviver pessoalmente!
A ideia que tenho é que as pessoas, no geral, passam a maior parte do seu tempo livre no computador, sozinhas, no Facebook, quando poderiam ir passear ou tomar um café com um amigo; dão demasiada importância (ou talvez mais ainda) ao que se passa numa "realidade virtual" do que numa "realidade real".
A dependência do Facebook tornou-se viral.
E eu pretendo aproveitar a vida. Aproveitar os amigos. Aproveitar o tempo livre na rua. Aproveitar o sol numa esplanada com um fino em cima da mesa enquanto leio o jornal.

Sempre que digo a alguém, na brincadeira, que não tenho Facebook, a resposta que me dão é sempre a mesma "És a única pessoa que conheço que não tem Facebook"... mas vale a pena ser diferente?

quarta-feira, 27 de março de 2013

PSP - Pública ou Privada?


Ontem, terça-feira, estava eu de serviço nos Bombeiros, sozinho com outro bombeiro, quando ele chega perto de mim e me diz para ligar para a polícia. Eu, pobre ignorante no momento, pois não sabia o que se estava a passar, disse para ser ele a ligar, já que tinha presenciado a situação. O que se passou foi o seguinte: estava um rapaz a tentar bater em duas raparigas, no meio da rua, por volta da meia-noite, onde várias pessoas passavam de carro e assistiam. O meu colega bombeiro, tendo presenciado esse momento, foi tentar acalmar os "ânimos", e foi ameaçado pelo rapaz, com algo do género "Se não desaparece daqui, sobra para si!". Foi quando ele veio ter comigo a dizer para chamar a polícia. Ligámos para a PSP, apresentámo-nos como sendo dos Bombeiros Voluntários, explicámos a situação e pedimos para mandarem um carro patrulha àquela zona. Foi então que fiquei perplexo, parvo, traumatizado (ou o que desejarem chamar) com a resposta dada! Passo a citar "Oh amigo, não se meta nisso que só pode trazer problemas para si. Deixa lá isso e tenha uma boa noite". "Tenha uma boa noite", acho que foi a única parte humana que ouvi naquela chamada. Será que de Polícia de Segurança Pública (PSP) passou a ser Polícia de Segurança Privada? Porque, de facto, de segurança pública não vi nada! Ou é normal haver agressões em locais públicos? Se calhar, se fosse num local privado já mandavam o carro patrulha... É uma bela questão. Mas tenho a certeza de que se acontecesse dentro dos quadros ativos da PSP não ficava assim...
Fica então a pergunta: Pública ou Privada?

Cumprimentos :)

terça-feira, 26 de março de 2013

Seleção Embaraçosa de Portugal

Hoje, mais uma vez, fiquei surpreendido... só é pena ser surpreendido, como sempre, pela negativa!
Decidi parar uns minutos (ou talvez horas) de ler, escrever, riscar... aquilo a que chamam estudar... para ver o jogo da minha seleção. As "surpresas" começaram quando vi o "onze titular" de Portugal. Mais uma vez o enorme Paulo Bento não é nada previsível e aposta no mesmo "onze titular" desde que assumiu o comando da seleção. A minha pergunta é: será que o Paulo Bento alguma vez vai mudar a equipa titular (tirando o facto de quando tem jogadores castigados, porque até mesmo os lesionados jogam, se quiserem)?
Fico parvo quando vejo uma seleção classificada nº 7 no Ranking Mundial da FIFA ter um treinador como este. Será que os jogadores convocados são escolhidos pela relação de amizade que mantém com o treinador? Ou o treinador é mesmo cego e não segue os jogos desses jogadores? Pergunto isto apenas porque não percebo como é possível ver este "onze titular" jogar tão mal e ser sempre o mesmo!
Começando cá atrás, com um guarda-redes de topo como é o caso do Ricardo (Académica de Coimbra), que vai à pré-convocatória mas nunca passa daí...porquê? Porque não está num grande? Não vejo outros guarda-redes portugueses em tão boa forma como ele; continuando... João Pereira, um peso morto naquela equipa, só faz número. Não faz nada na defesa, muito menos no ataque. Miguel Veloso e Raúl Meireles, não fazem nada na equipa onde jogam, mesmo assim continuam a ser titulares indiscutíveis na seleção. João Moutinho, vem de uma lesão e ele é que escolhe se quer jogar...não é o treinador! Varela, o pouco que tem jogado no F.C. Porto, é mal! Mesmo assim, merece ir à seleção, e melhor, merece jogar! Hélder Postiga, falha mais do que acerta... será que este algum dia vai aprender a jogar? Hugo Almeida, outro peso morto em campo, que também só faz número... chateia-se quando não lhe passam a bola, mas não percebe que está sempre fora-de-jogo... devia estar era fora-do-campo!
Há tantos bons jogadores portugueses que mereciam estar ali em vez destes amigos do treinador.
Já falei no Ricardo, falo também no Sílvio, André Almeida, Eliseu, Pizzi, Nélson Oliveira... jogadores que já provaram o seu valor, que são importantes e regularmente titulares nos seus clubes, mas como não são amigos pessoais do treinador, não merecem oportunidade.
Enfim... até quando se vai manter esta vergonhosa equipa, começando no treinador e acabando nos jogadores?
Mais vale continuar com as minhas leituras, com as minhas escritas e com os meus riscos... é bem melhor do que ver a minha seleção ser envergonhada, humilhada...
Até à próxima :)